A naturalidade com que Tomie se aproximava da técnica, assimilando-a sem esforço nem afetação, fez dela uma artista singular, em breve notada e reverenciada nos Salões de que participou, dentro e fora do país.
Em 1957, seis anos depois de começar a pintar, já realizava sua primeira individual no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Foi presença constante de exposições anuais dentro e fora do país. Em 1986, o Museu de Arte de São Paulo realizou uma retrospectiva de sua obra. Igual feito foi repetido em 1996 pela Bienal de São Paulo.
Contribuiu para isso, entre outros atributos, a naturalidade e simplicidade com que sempre encarou a arte, transferindo para a tela o que lhe ia pela alma, sem concessões a modismos de curta duração e sem se curvar a imposições do mercado.
A permanência indelével entre os mais bem sucedidos artístas, nessa segunda metade do Século 20, já encerrado, demonstra que sua fidelidade aos próprios conceitos, sua honestidade para consigo mesma, renderam-lhe justos dividendos.
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